Tenho escrito pouco sobre a Gripe H1N1 porque a idéia deste blog é publicar as notícias que as pessoas "não leem" no dia-a-dia...e a Gripe H1N1 vem sendo extensamente aborbada.
Porém, recebo dezenas de ligações diariamente de pais preocupados com o assunto, e com algumas dúvidas interessantes, necessitando alguns esclarecimentos.
Resumo o que mais tenho falado:
- O mundo se assustou com esta Gripe por causa do alto índice de mortalidade (20 a 30%) que ocorreu, bem no início, no México. Não é o que os dados mostram após algumas semanas passadas: nos EUA houve 3 mortes em mais de 2.600 infectados - número bem abaixo do esperado para as Gripe "mais comuns".
- Ao todo são 53 mortes em mais de 5.600 doentes. Menos de 1%, número considerado "normal" para Gripe.
- Parece chamar atenção a facilidade da transmissão do Influenza A - H1N1, bem maior que das Gripes comuns. Não é verdade. As transmissão do novo vírus é igual à dos vírus circulantes no mundo.
- Em média, nos últimos anos, entre 50 e 100 pacientes na faixa pediátrica perderam a vida por causa de Gripe por Inflenza (A ou B) nos Estados Unidos, ANUALMENTE. Um problema extremamente sério que fez com que os norte americanos colocassem a vacina contra gripe como OBRIGATÓRIA no calendário vacinal. No primeiro ano, o número de mortes caiu pela metade.
- No Brasil, me parece que a vigilância epidemiológica está sendo feita de forma organizada, apesar de estar décadas atrás do que se faz nos Estados Unidos.
- GRIPE (H1N1 ou outras) não é nem parecida com RESFRIADO.
TODAS as GRIPES são acompanhadas de febre alta (mais de 38,5ºC), dores fortes no corpo, tosse seca, dor de cabeça e mal estar geral.
- No nosso meio (São Paulo): ainda não é hora de "pânico", de evitar lugares fechados e cheios de gente, de desmarcar compromissos (teatros infantis, etc...). Acho que não chegaremos a esse ponto.
- Não recomendei nenhum cancelamento de viagens para os Estados Unidos ou Europa, a turismo, que já estavam programadas.
Porém, recebo dezenas de ligações diariamente de pais preocupados com o assunto, e com algumas dúvidas interessantes, necessitando alguns esclarecimentos.
Resumo o que mais tenho falado:
- O mundo se assustou com esta Gripe por causa do alto índice de mortalidade (20 a 30%) que ocorreu, bem no início, no México. Não é o que os dados mostram após algumas semanas passadas: nos EUA houve 3 mortes em mais de 2.600 infectados - número bem abaixo do esperado para as Gripe "mais comuns".
- Ao todo são 53 mortes em mais de 5.600 doentes. Menos de 1%, número considerado "normal" para Gripe.
- Parece chamar atenção a facilidade da transmissão do Influenza A - H1N1, bem maior que das Gripes comuns. Não é verdade. As transmissão do novo vírus é igual à dos vírus circulantes no mundo.
- Em média, nos últimos anos, entre 50 e 100 pacientes na faixa pediátrica perderam a vida por causa de Gripe por Inflenza (A ou B) nos Estados Unidos, ANUALMENTE. Um problema extremamente sério que fez com que os norte americanos colocassem a vacina contra gripe como OBRIGATÓRIA no calendário vacinal. No primeiro ano, o número de mortes caiu pela metade.
- No Brasil, me parece que a vigilância epidemiológica está sendo feita de forma organizada, apesar de estar décadas atrás do que se faz nos Estados Unidos.
- GRIPE (H1N1 ou outras) não é nem parecida com RESFRIADO.
TODAS as GRIPES são acompanhadas de febre alta (mais de 38,5ºC), dores fortes no corpo, tosse seca, dor de cabeça e mal estar geral.
- No nosso meio (São Paulo): ainda não é hora de "pânico", de evitar lugares fechados e cheios de gente, de desmarcar compromissos (teatros infantis, etc...). Acho que não chegaremos a esse ponto.
- Não recomendei nenhum cancelamento de viagens para os Estados Unidos ou Europa, a turismo, que já estavam programadas.
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Agradeço todos os comentários!
De acordo com normas do Conselho Federal de Medicina, determinadas orientações só podem ser feitas após consulta médica ou avaliação/seguimento - portanto não posso responder perguntas detalhadas e individualizadas neste canal.
Obrigado