Ecstasy e estragos - Postado por Jairo Len

O ecstasy é uma droga sintética, moderna, com largo uso nas baladas e noitadas - neste caso, em especial, por adolescentes e adultos jovens. Diferente de maconha e cocaína ou crack, seu acesso é mais "fácil", sem cheiro, sem estigma de maconheiro, sem a idéia de submundo do crack ou da evolução infeliz dos cocainômanos.
Este é o problema, a facilidade de seu uso.
Mais problemas: um estudo publicado no Journal of Neurology Neurosurgery and Psychiatry mostra que o uso crônico de ecstasy causa danos cerebrais irreversíveis.
Avaliando dois grupos, o estudo prova que volume do hipocampo entre os voluntários que usavam ecstasy era 10% menor e o volume total da substância cinzenta do cérebro era 4,6% menor. A média de consumo da droga entre os usuários era de três vezes por mês e não havia diferença significativa entres os dois grupos quanto ao consumo de álcool e outras drogas.
"Só" três vezes ao mês e o hipocampo - nosso centro da memória - perde 10% da sua capacidade.
O ecstasy também altera o metabolismo da serotonina. É demonstrada também uma maior frequência de apneia do sono entre os usuários, justamente por causa da redução da atividade da serotonina, já que esse neurotransmissor exerce grande influência no controle da respiração, especialmente na ativação do centro cerebral da respiração em resposta ao aumento do teor de gás carbônico no sangue.

Estes dados são importantes e podem servir de argumentos "físicos" quando você conversar com seus filhos sobre este assunto. Aliás, não deixe de conversar sobre os problemas que as drogas naturais e sintéticas podem ocasionar. Proteja-os da "bala" ou "pílula do amor".


Esta é a cara da "bala". O barato sai caro.

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