Sou questionado todos os dias por pais preocupados com o tipo de escola em que seus filhos vão estudar. Na verdade, a maioria das dúvidas simplesmente é se a escola "deve" ser de educação bilíngue ou não.
Não vou entrar nas minúcias sobre a cognição e aprendizado linguístico, porque não sou especialista nisso.
Sabe-se que é muito mais fácil para a maioria das pessoas aprender uma língua antes de ser alfabetizada em outra. Ou seja, é muito mais fácil aprender inglês (falar e futuramente ler e escrever) antes de ser alfabetizado em português.
E o principal argumento que eu coloco para os pais, no momento de escolher uma escola, é simplesmente este: se seu filho vai falar inglês ou não com fluência no futuro.
Sei que é possível ter fluência frequentando cursos de inglês ou fazendo um intercâmbio, mas definitivamente é mais simples (no quesito aprendizado) sair aos 8 anos de idade falando e escrevendo em inglês e português.
Corroborando com minha opinião, li hoje uma pesquisa feita pela consultoria de recursos humanos Michael Page que somente um terço (33%) dos executivos brasileiros tem fluência em inglês. Para de ter ideia, a vizinhança tem a seguinte estatística: México = 52%, Chile = 46% e Argentina = 49%. Note que estamos falando de executivos, portanto podemos equiparar nosso nível sócio-cultural com estes outros países. Na Europa, acredito que cerca de 100% dos executivos, bem como a população com nível de escolaridade superior, saiba falar inglês. Vale também para os presidentes dos países, que, diferente dos nossos, não precisam tradutores (isso é uma tristeza, deveria ser obrigatório para um candidato a presidência ter inglês fluente).
Em relação à qualidade do inglês falado por aqui, o Brasil ganha do Chile, mas perde para Argentina e México.
Não se informou nestas pesquisas qual é o caminho que se deve seguir para a fluência em inglês. Acho que deveria ser uma preocupação de todos os pais que querem seus filhos em boas posições no futuro.
Não é obrigatório, claro, mas acho que a escola bilíngue é um destas respostas. O problemas ainda é qualidade (não basta batizar a escola com "dois nomes em inglês" para ela ser bilíngue de verdade), número de vagas e custo mensal, que ainda consegue ser 50 a 100% mais cara que as demais escolas.
Não vou entrar nas minúcias sobre a cognição e aprendizado linguístico, porque não sou especialista nisso.
Sabe-se que é muito mais fácil para a maioria das pessoas aprender uma língua antes de ser alfabetizada em outra. Ou seja, é muito mais fácil aprender inglês (falar e futuramente ler e escrever) antes de ser alfabetizado em português.
E o principal argumento que eu coloco para os pais, no momento de escolher uma escola, é simplesmente este: se seu filho vai falar inglês ou não com fluência no futuro.
Sei que é possível ter fluência frequentando cursos de inglês ou fazendo um intercâmbio, mas definitivamente é mais simples (no quesito aprendizado) sair aos 8 anos de idade falando e escrevendo em inglês e português.
Corroborando com minha opinião, li hoje uma pesquisa feita pela consultoria de recursos humanos Michael Page que somente um terço (33%) dos executivos brasileiros tem fluência em inglês. Para de ter ideia, a vizinhança tem a seguinte estatística: México = 52%, Chile = 46% e Argentina = 49%. Note que estamos falando de executivos, portanto podemos equiparar nosso nível sócio-cultural com estes outros países. Na Europa, acredito que cerca de 100% dos executivos, bem como a população com nível de escolaridade superior, saiba falar inglês. Vale também para os presidentes dos países, que, diferente dos nossos, não precisam tradutores (isso é uma tristeza, deveria ser obrigatório para um candidato a presidência ter inglês fluente).
Em relação à qualidade do inglês falado por aqui, o Brasil ganha do Chile, mas perde para Argentina e México.
Não se informou nestas pesquisas qual é o caminho que se deve seguir para a fluência em inglês. Acho que deveria ser uma preocupação de todos os pais que querem seus filhos em boas posições no futuro.
Não é obrigatório, claro, mas acho que a escola bilíngue é um destas respostas. O problemas ainda é qualidade (não basta batizar a escola com "dois nomes em inglês" para ela ser bilíngue de verdade), número de vagas e custo mensal, que ainda consegue ser 50 a 100% mais cara que as demais escolas.
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Agradeço todos os comentários!
De acordo com normas do Conselho Federal de Medicina, determinadas orientações só podem ser feitas após consulta médica ou avaliação/seguimento - portanto não posso responder perguntas detalhadas e individualizadas neste canal.
Obrigado