Sempre comento aqui no blog que as crianças com doenças infecciosas não devem ir à escola, berçários e demais locais aonde vão conviver com outras crianças.
Na prática, por exemplo: quem está com febre de 38º C e tosse à noite, não deve ir à escola no outro dia. Febre e escola não rimam. Este relapso de muitos pais é o fator que faz com que os consultórios pediátricos estejam cada vez mais cheios.
Olhando meus arquivos, achei um texto excelente, escrito pela psicóloga Rosely Sayão. Copio ele aqui. É um ponto de vista excelente... Já que muitas pessoas não estão "nem aí" para as demais crianças que frequentam a escola de seus filhos, que pelo menos pensem quais são as necessidades do seu próprio filho.
Na prática, por exemplo: quem está com febre de 38º C e tosse à noite, não deve ir à escola no outro dia. Febre e escola não rimam. Este relapso de muitos pais é o fator que faz com que os consultórios pediátricos estejam cada vez mais cheios.
Olhando meus arquivos, achei um texto excelente, escrito pela psicóloga Rosely Sayão. Copio ele aqui. É um ponto de vista excelente... Já que muitas pessoas não estão "nem aí" para as demais crianças que frequentam a escola de seus filhos, que pelo menos pensem quais são as necessidades do seu próprio filho.
"Criança doente quer"... - Rosely Sayão - Caderno Folha Equilíbrio, 01.03.2011
"Pais de crianças
sempre estão às voltas com doenças de seus filhos. Ora é uma gripe, uma
infecção de garganta, febre, tosse, dificuldades respiratórias, dor de barriga,
diarréia, etc. Ah! E sempre é preciso contar também com pequenos ferimentos,
fruto de quedas, tropeços e até de pequenas brigas.
Em toda casa em que
há crianças, há sempre uma pequena farmácia: xaropes, antitérmicos, termômetro,
inalador, umidificador de ar, gaze, esparadrapo, entre outros medicamentos e
apetrechos, têm presença quase obrigatórias nessas casas.
É comum criança
pequena perder a fome quando adoece. É que seu organismo precisa de energia
para lutar contra a doença e não pode desperdiçá-la com o trabalho digestivo,
não é verdade? Mas uma gostosura feita com pouco açúcar e muito afeto sempre dá
uma força extra para a criança.
A criança, quando
está doente, precisa de muita, muita atenção e de carinho de seus pais ou
parentes queridos. É que, com a doença, por mais simples que ela seja, chegam
sensações não muito agradáveis de se conviver. A insegurança, o medo, a
sensação de desamparo e a inquietação são algumas. Se o adulto sente tudo isso nessa hora, por que haveria de ser
diferente com os mais novos?
Então, além da
visita ao médico de confiança e dos cuidados e remédios que ele prescreve, tudo
o que o filho precisa nessa hora é da serenidade dos pais, de sua firmeza ao
dar os remédios receitados e de muita, muita paciência deles. Colo: é disso que
a criança precisa e quer.
Colo conforta, colo
alegra, colo energiza a criança debilitada. E quando digo colo não me refiro
apenas ao ato de pegar a criança.
Ler uma história
para ela, relembrar um episódio engraçado, passar a mão em sua cabeça e até
encorajá-la nas piores horas são excelentes remédios - ou melhor, colos - que
os pais podem dar a seus filhos como uma ajuda importante em busca da
recuperação da criança.
A base do excelente trabalho do grupo "Doutores da Alegria" é exatamente essa.
A base do excelente trabalho do grupo "Doutores da Alegria" é exatamente essa.
Mas, e quando os
pais trabalham e não podem se ausentar de seus compromissos profissionais? Bem,
se a realidade é essa, sempre é possível encontrar maneiras de se fazer
presente na vida do filho mesmo na ausência.
Pequenos bilhetes
carinhosos deixados com ele, telefonemas rápidos só para desejar melhoras, as
refeições preferidas dele deixadas prontas são alguns exemplos. É bom lembrar que a casa, para a criança,
representa seus pais, mesmo quando eles lá não estão. Por isso, só o fato
de estar em casa já é um conforto.
Hoje, não é em casa que muitas crianças doentes ficam. Elas
são levadas para a escola por seus pais. E pasme, caro leitor: algumas mães
levam junto com o filho doente a receita médica e os remédios para que os
professores deem para a criança. E mais: algumas
mães até dizem que precisam que a escola faça isso porque elas próprias não
conseguem. Lugar de criança doente não é
na escola! Para a segurança física e emocional dela, convém lembrar.
Quem tem filhos
deve saber que uma hora ou outra uma doença sem gravidade vai aparecer. E que
isso significa noites mal dormidas, cansaço a mais, dedicação e cuidados
especiais e mudança na rotina familiar. Não há como ser diferente.
Essas doenças leves
logo passam. Mas a sensação de abandono que a criança doente deixada na escola
por seus pais sente pode ficar."
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Agradeço todos os comentários!
De acordo com normas do Conselho Federal de Medicina, determinadas orientações só podem ser feitas após consulta médica ou avaliação/seguimento - portanto não posso responder perguntas detalhadas e individualizadas neste canal.
Obrigado