Coqueluche - Postado por Jairo Len

A coqueluche é uma das doenças mais antigas que se conhece - e, não obstante existir uma vacina eficaz contra ela - ainda é um problema sério de saúde.
E os casos vem aumentando, no mundo todo. Governos estão preocupados - e muitos deles já iniciaram as medidas de controle.
A coqueluche é uma doença respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, caracterizada por muita tosse, que dura até 6 semanas, evoluindo com dificuldade e insuficiência respiratória, quando não tratada.
O problema é que, a partir da adolescência, as pessoas perdem a imunidade conferida pela vacina (que é aplicada aos 2, 4, 6 meses, com reforço aos 15-16 meses e aos 5 anos de idade).
Na Clínica Len fazemos o reforço aos 12 anos de idade - o que confere imunidade por mais 10 anos.

Os recém-nascidos são uma população de risco. O problema é que pais, avós, familiares e babás não são vacinados e não tem mais a imunidade conferida pela vacina na infância. Podem estar com coqueluche, mesmo com sintomas brandos - e transmitindo a doença.
Bebês até 4 ou 6 meses (quando a vacina já conferiu imunidade) são uma faixa de enorme risco.

O governo do Brasil, num arroubo raro de preocupação e lucidez (certamente pressionado pela classe médica) vai realizar a vacinação de todas as grávidas do país, rotineiramente.
"De janeiro a dezembro de 2012, 4.453 casos foram confirmados no Brasil. Em 2011, foram 2.258. As mortes também aumentaram: em 2011 foram 56; no ano passado, 74".
Os pais (homens) deveriam também ser compulsoriamente vacinados.

Recomendo que todos os adultos sejam imunizados. Existem duas excelentes vacinas disponíveis, "acelulares", que não tem reações e efeitos colaterais, aplicadas em dose única. Protegem também contra o tétano e difteria.
Na Clínica Len usamos a Refortrix (DPaT), fabricada na Bélgica, pela GSK - vacina indicada para os adolescentes e adultos. As crianças recebem, rotineiramente, as doses de Hexavalente e Pentavalente no primeiro e no segundo ano de vida. Aos 5 anos, recebem a Tetravalente.



Fora do Brasil a campanha é generalizada - por aqui ainda estamos engatinhando - como sempre

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